Todas as cenas que se passam nos filmes são envolvidas de uma áurea especial. Caso contrário, não existiria a expressão "é mesmo à filme" (e se calhar não existe, fui eu que a inventei e nem dei por isso).
Até porque nos filmes nada parece natural, retirado da vida real. As situações parecem tão irreais e os diálogos tão estapafúrdios, que parece mesmo um retrato fiel da nossa vida social - NOT!
Se não vejamos esta situação (e hoje só me vou debruçar sobre esta):
A Personagem 1 - doravante designada de Hipólito Hermenegildo - está sentada num sofá que mais parece retirado de um mau catálogo da IKEA dos anos 90. Num sofá perpendicular ao seu, está o seu amigo de longa data mas que já não revê há 20 anos - o Rogério Remígio. O "Miginho" (nome carinhoso do Remígio) narra ao amigo uma história de família rocambolesca. De repente, tem uma visão totalmente diferente da história que já contou vezes e vezes sem conta. Mediante um novo pormenor que é insignificante a todos menos a ele próprio, ele, em vez de continuar sentadinha no sofá, a olhar para o amigo e a continuar a contar a história, levanta-se, olha para o infinito e faz uma revelação bombástica.
Isto acontece-me todos os dias....
Até porque nos filmes nada parece natural, retirado da vida real. As situações parecem tão irreais e os diálogos tão estapafúrdios, que parece mesmo um retrato fiel da nossa vida social - NOT!
Se não vejamos esta situação (e hoje só me vou debruçar sobre esta):
A Personagem 1 - doravante designada de Hipólito Hermenegildo - está sentada num sofá que mais parece retirado de um mau catálogo da IKEA dos anos 90. Num sofá perpendicular ao seu, está o seu amigo de longa data mas que já não revê há 20 anos - o Rogério Remígio. O "Miginho" (nome carinhoso do Remígio) narra ao amigo uma história de família rocambolesca. De repente, tem uma visão totalmente diferente da história que já contou vezes e vezes sem conta. Mediante um novo pormenor que é insignificante a todos menos a ele próprio, ele, em vez de continuar sentadinha no sofá, a olhar para o amigo e a continuar a contar a história, levanta-se, olha para o infinito e faz uma revelação bombástica.
Isto acontece-me todos os dias....
22 comentários:
A mim acontece-me o mesmo, mas não olho para o infinito. Olho para o meu reflexo na janela.
O olhar para o infinito acontece-me bastantes vezes, tudo o resto concordo...
'É mesmo à filmeeeeee!'
*****
O que mais gosto nos filmes é precisamente o facto de se distinguirem bastante da nossa realidade. Se fosse igual à nossa vidinha do dia a dia não teria qualquer graça. Os filmes fazem-me sonhar que tudo é possivel..
BJS***
Pronto! Já não bastava eu estar de feriado ainda me querem fazer pensar e a estas horas da manhã!
Tarde, tarde! Eu queria dizer "horas da tarde" :P
Humm... Não sei bem o que pensar... Acho que vou olhar ali para o infinito para ver se me sai qualquer coisinha ;-)
Beijinho
A parte que eu gosto mais é quando os personagens dizem: "esta historia dava um filme" ou "isto até parece um filme" ou "nao estamos num filme".
Em relação ao momento revelatorio do sr. Hipólito... eu tenho disso todos os dias...lol
voltei finalmente:)
e este blogue continua bom como sempre.ate rimou lkolll
bj
Isto aplicado à vida real...O que descobriste, Salto-Alto?
Hihihi... So true... :P
Eu cá para mim...acho que andas a ver muitos filmes ;D
Jokas Salto Alto :)
Muitas vezes nos acontecem coisas de filmes realmente!
Beijo.
Ai onde eu me fui meter... Fenomenal!!!
Bom blogue!!
Olhar para o infinito? Para mim isso e ter cara de parvinho... xD E acontece-me muuuuitas vezes...
Stay Well
Olhar para o infinito? Para mim isso e ter cara de parvinho... xD E acontece-me muuuuitas vezes...
Stay Well
Sentado no sofá... e olhar para o infinito...nã, há aqui algo que não bate certo! Será que o homem das entregas da moviflor (em 90 não havia IKEA) deixou o sofá no jardim!
Brincadeira à parte: Gosto muito de vir aqui experimentar os teus sapatinhos...
Bjs
Eu ando a preparar uma cena dessas. Com reveleção bombástica e tudo... só não vai ser a olhar para o infinito... não vai não!
Bjinhos bombásticos
É mesmo, chega um amigo teu, tu com uma conversa normalíssima e ele vira-se: sou filho do padeiro! LOL, por amor da santa, é mesmo à filme :) beijinhos
Ás vezes até me acontecem coisas que nem os mais imaginativos whriters do cinema conseguem imaginar...
Beijokas
Bem, não é mais cliché que a morte da mãe do Bambi :) Se bem que essa não estava a olhar para o infinito, mas sim para o cano de uma caçadeira.
Obrigada a todos pelos comentários!
Infelizmente esta semana não foi muito boa e por isso não tenho mesmo podido vir à net. Por isso não tenho respondido aos vossos comentários nem tenho podido visitar e comentar os vossos blogues. Obrigada por todas as visitas e por todos os comentários!
Beijocas!
n n inventaste essa frase e já agora isso passa-se na sala de espera do psiquiatra não?
Enviar um comentário